terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sopapo Poético: O ponto negro da poesia

um grupo de artistas, intelectuais e militantes de movimento negro tiveram a iniciativa de criar, em Porto Alegre, um espaço para a poesia falada, ritmada, cantada. Desta forma, seguiram o exemplo de sucesso do Sarau Bem Black de Salvador, que acontece todas as quartas-feiras, no Pelourinho. Porém, o Sopapo gaúcho será realizado toda última terça-feira do mês revelando um novo ponto da poesia negra, dos seus escritores, autores e um local para conhecer novos artistas talentosos da nossa cultura negra brasileira e da diáspora. 
O nome do sarau é um gênero de tambor de grandes dimensões. Sopapo é uma tradição percussiva do extremo sul do Brasil. Um instrumento afro-gaúcho, feito originalmente com casca de árvore e couro de cavalo. Este instrumento é produto de reconstrução diaspórica das pessoas escravizadas trabalhadores nas Charqueadas em Pelotas, no século XIX e foi amplamente usado a partir da década de 1950 em escolas de samba. O Sopapo esteve em vias de extinção no fim dos anos 90. Sua revitalização se deu pelo trabalho de artistas como Giba Giba, Bataclã FC e Serrote Preto e Mestre Batista.
O Sopapo Poético é o  encontro de talentos de diversas gerações com música, percussão, consciência e muita poesia.
Aqui no IFRS Campus Porto Alegre foi um sucesso, pois o grupo chegou com suas poesias distribui para o público presente no auditório, o grupo começa a intervenção poética e quem se sentia a vontade declamava uma poesia recebida e ou uma de própria autoria. 

Oficina sobre Educação Indígena: Troca de saberes: ensino e aprendizagem por projetos pedagógicos no curso de leitura e escrita na universidade para estudantes indígenas da UFRGS.

A oficina teve como objetivo apresentar o projeto Curso de Leitura e Escrita na Universidade para Estudantes Indígenas da UFRGS, visando a estabelecer um diálogo entre os participantes sobre o trabalho com projetos pedagógicos em contextos diversos. Através do contato com as práticas de ensino e aprendizagem desenvolvidas no curso e com os princípios para a construção e desenvolvimento do mesmo, é proposta uma reflexão acerca da materialização desses princípios em projetos já executados e, também, na proposição de novos projetos pedagógicos sugeridos pelos participantes.